Já faz tempo que observo como a busca pela beleza das pernas evoluiu no Brasil. Se antes a cirurgia era quase o único caminho, hoje vejo cada vez mais pessoas pesquisando métodos modernos, minimamente invasivos e focados não só na saúde, mas também no resultado estético. Dentro desse contexto, a escleroterapia segue popular, mas será que ela ainda se encaixa em todas as situações? É o que quero discutir neste artigo, trazendo também alternativas muito atuais, como a Técnica ATTA.
O que é escleroterapia e seus tipos principais
A primeira pergunta que sempre escuto é: “Afinal, o que é escleroterapia?” Basicamente, trata-se de um procedimento médico realizado para tratar veias anormais, como microvarizes ou vasinhos. A técnica consiste na aplicação de substâncias ou energias que provocam o fechamento dessas veias, fazendo com que desapareçam gradualmente. Existem variações importantes nesse procedimento, cada uma com suas indicações.
Escleroterapia com glicose
Eu considero essa a modalidade mais tradicional, especialmente indicada para veias finas (telangiectasias). O procedimento envolve a aplicação de uma solução hipertônica de glicose diretamente nos vasinhos, causando uma reação inflamatória controlada. Com o passar do tempo, o próprio organismo reabsorve essas veias fechadas.
É rápida, praticamente indolor e segura para a maioria das pessoas.
É comum ser realizada em consultório, sem a necessidade de anestesia. Porém, é importante dizer: nem toda veia responde da mesma forma a esse método. Em especial em casos de varizes mais grossas, a glicose pode não ser eficaz, podendo até exigir várias sessões para um resultado notável.
Escleroterapia com espuma
Nos últimos anos, tenho visto crescer a procura pela escleroterapia com espuma. Nesse caso, o esclerosante (geralmente polidocanol ou outro agente) é transformado em uma espuma densa antes da aplicação. Isso aumenta o contato da substância com a parede da veia e melhora os resultados em veias de calibre médio a grosso.
A técnica ganhou força, inclusive na rede pública, como mostra a adoção de técnicas modernas para tratar varizes na rede estadual, justamente pela rapidez e por reduzir a necessidade de cirurgia convencional.
Apesar disso, sempre deixo claro que resultados variam conforme a espessura e localização da veia, além do grau de insuficiência venosa.
Escleroterapia a laser
Esse é um dos avanços que mais chama atenção em clínicas modernas, como a Clínica ATTA. Utilizando energia luminosa, o laser é capaz de aquecer e selar as paredes dos vasos, sem a necessidade de agulhas ou substâncias químicas. O procedimento é praticamente indolor, seguro para muitos perfis de pacientes e com baixíssima chance de manchas.
No entanto, lá se foi o tempo em que o laser podia tratar qualquer tipo ou calibre de veia. Ele está bem indicado para vasinhos superficiais e algumas microvarizes. Em casos mais avançados, outras opções podem ser mais apropriadas.

Limitações das técnicas clássicas de escleroterapia
Por experiência pessoal e conversas com pacientes, noto que a ansiedade por um resultado rápido e duradouro faz crescer as expectativas com a escleroterapia. Mas ela realmente resolve para todos?
- Calibre da veia: Veias calibrosas, como as safenas, raramente respondem bem à solução simples de glicose ou ao laser superficial.
- Risco de recidiva: Mesmo após sessões bem-sucedidas, novas varizes podem surgir, já que a técnica trata sintomas, mas não sempre a causa do problema.
- Possibilidade de manchas: Manchas escuras, tanto temporárias quanto, em poucas situações, permanentes, acontecem em um percentual pequeno de pacientes, em geral quando há extravasamento de sangue no tecido por fora do vaso.
- Requer múltiplas sessões: Para um resultado satisfatório em vários casos, podem ser necessárias diversas sessões, o que prolonga o tempo até o objetivo buscado.
- Cicatrizes em técnicas invasivas: Embora os métodos clássicos de escleroterapia sejam pouco invasivos, técnicas cirúrgicas clássicas podem provocar cortes e marcas na pele.
Segundo o relatório de recomendação da CONITEC (2017), a inclusão de diferentes métodos esclerosantes veio para ampliar as opções dos médicos diante dos variados perfis de pacientes, mas ressalta o risco de efeitos adversos e a necessidade de avaliação criteriosa.
Avanços tecnológicos: Endolaser e ablação térmica total assistida (Técnica ATTA)
Gosto de me atualizar sobre o que existe de tecnologia vascular e, nos últimos anos, a ablação endovenosa por energia (endolaser) revolucionou a abordagem dos casos mais complexos. Durante minha pesquisa, encontrei dados no site oficial do Corpo de Bombeiros Militar do DF apontando que a técnica promove um fechamento eficaz das veias doentes, com mínimo desconforto, e dispensa cortes ou longos períodos de recuperação.
É nesse cenário moderno que a Técnica ATTA (Ablação Térmica Total Assistida) se destaca, e é motivo de orgulho para quem acompanha o trabalho das Clínicas ATTA. Este protocolo combina o endolaser guiado por ultrassom com precisão, atuando não só em safenas e varizes calibrosas, mas também melhorando a estética e acelerando a volta à rotina.

Por que a Técnica ATTA é diferente?
- Precisão: O uso do ultrassom permite enxergar exatamente por onde a veia passa e realizar a intervenção no ponto certo, evitando danos colaterais.
- Ambulatorial: Não requer internação, cortes ou grandes curativos. O paciente entra e sai andando.
- Estética premium: A ausência de cicatrizes e a rápida reabsorção das veias tratadas garantem um acabamento diferenciado, ideal para quem prioriza aparência e discrição.
- Recuperação acelerada: Em poucas horas, a maioria já pode voltar para suas tarefas cotidianas, um diferencial para quem não pode parar a vida.
- Alta taxa de sucesso documentada: Estudos como os publicados na ReBEC mostram taxas de fechamento próximas de 100% das veias tratadas com endolaser.
Menos tempo afastado. Menos marcas. Resultados que impressionam até os mais exigentes.
Na minha visão, é fundamental incluir a estética na conversa sobre saúde vascular. Não adianta cuidar do incômodo e deixar a pessoa desconfortável com cicatrizes. No universo da Clínica ATTA, vejo que existe um compromisso com esse olhar cuidadoso e tecnológico, sempre associando segurança, precisão e um acabamento surpreendente.
Avaliação clínica individualizada
Conversando com colegas e pacientes, percebo que o sucesso do tratamento depende muito da avaliação inicial. Antes de decidir qual método usar, seja escleroterapia convencional ou a Técnica ATTA, cada paciente passa por uma avaliação detalhada.
O exame clínico associado ao mapeamento por ultrassom define se há refluxo em safenas, a qualidade da circulação e a extensão dos vasos afetados. É o que separa um resultado comum de um resultado excepcional.
A personalização envolve:
- Análise do histórico de saúde, alergias e medicamentos em uso;
- Avaliação do risco de trombose, hemorragias ou manchas;
- Entendimento das expectativas do paciente quanto ao tempo de recuperação, estética e retorno às atividades.
Muita gente se surpreende ao descobrir que diferentes áreas da perna podem precisar de técnicas distintas. Uma veia superficial fina pode ser tratada com glicose, enquanto uma variz profunda ou safena doente requer tratamento térmico moderno.
Cuidados no pós-tratamento: O que muda com alternativas modernas
Apesar de procedimentos minimamente invasivos, tanto a escleroterapia tradicional como a Técnica ATTA demandam atenção ao pós-tratamento para garantir um bom resultado.
- Meias elásticas: Usar por alguns dias é comum, para diminuir o risco de hematomas e promover uma melhor circulação.
- Afastamento de atividades físicas intensas: Deve durar apenas alguns dias, sobretudo no caso do endolaser.
- Proteção solar: Fundamental para evitar manchas, principalmente após escleroterapia química ou laser superficial.
- Cuidados locais: Compressas frias, hidratação e evitar manipulação dos locais tratados são recomendações que costumo dar.
- Retorno gradual às atividades: Ao contrário de cirurgias tradicionais, a volta ao trabalho costuma ser imediata no caso da Técnica ATTA.
A portaria nº709 do Ministério da Saúde reforça a necessidade de acompanhamento médico, sobretudo em procedimentos do sistema público, para garantir o controle de recidivas e possíveis efeitos colaterais.

Quando a escleroterapia ainda vale a pena?
Por tudo que já vi nesses anos, continuo indicando escleroterapia clássica em situações como:
- Pequenas veias superficiais (vasinhos) sem refluxo venoso profundo;
- Pessoas sem alergia conhecida ao agente usado;
- Situações em que o objetivo principal é a melhora estética rápida, desde que haja realismo nas expectativas;
- Casos em que o paciente não pode arcar com opções mais tecnológicas naquele momento, embora eu sempre sugira conhecer o protocolo ATTA caso haja interesse em um resultado premium e recuperação relâmpago.
Porém, sempre ressalto que já existem alternativas com mais tecnologia embarcada e resultados superiores, inclusive no SUS (segundo relatório da CONITEC e experiências recentes em hospitais públicos).
Se o objetivo é retomar o guarda-roupa, ganhar liberdade e autoestima com máxima segurança e estética de alto padrão, abro a conversa sobre métodos como a Técnica ATTA sem hesitar.
Para quem tiver interesse, compartilho algumas leituras relacionadas à saúde vascular e técnicas modernas de tratamento no blog da Clínica ATTA, que aborda muitos temas ligados a precisão, zelo e confiança.
Conclusão: Decisão informada e o cuidado na escolha
Depois de acompanhar tantas jornadas de pacientes, acredito que o avanço das técnicas representa muito mais do que moda: é o resultado de uma demanda legítima por alternativas seguras, rápidas e que valorizem a estética. A escleroterapia segue relevante, mas não é mais a única opção para quem deseja liberdade e confiança.
Na Clínica ATTA, vejo diariamente como o capricho, a tecnologia e a precisão transformam a experiência dos nossos pacientes. Se você deseja dar o primeiro passo rumo a pernas saudáveis, bonitas e livres de cicatrizes, convido para conhecer de perto a metodologia ATTA, a precisão do tratamento vascular e conversar pessoalmente sobre o cenário mais adequado ao seu caso. Porque você merece o melhor cuidado, de dentro para fora.
Perguntas frequentes sobre escleroterapia
O que é escleroterapia e para que serve?
Escleroterapia é um procedimento médico usado para tratar veias dilatadas e vasinhos, injetando-se uma substância ou usando energia para fechar as veias anormais. O objetivo é eliminar os vasos que prejudicam tanto a estética quanto, em alguns casos, a saúde circulatória, melhorando a aparência da pele e reduzindo sintomas como dor, inchaço e cansaço nas pernas.
Quais os riscos da escleroterapia?
Entre os riscos possíveis, destaco: manchas acastanhadas temporárias ou permanentes, pequenas áreas de alergia à substância usada, leve desconforto no local das aplicações, risco de trombose (raro), hematomas e, em alguns casos, surgimento de microvasinhos ao redor do local tratado. O acompanhamento por profissional experiente reduz bastante esses riscos.
Quando escolher escleroterapia ou outra técnica?
Eu sugiro escleroterapia convencional para vasinhos superficiais, sem refluxo em veias maiores e onde não há expectativa de resultado estético semelhante à pele “lisinha” imediatamente. Em situação de veias calibrosas, presença de safenas dilatadas ou desejo de máxima estética com mínima recuperação, recomendo considerar métodos modernos como a Técnica ATTA, que usam tecnologia laser para fechamento preciso, rápida liberação do paciente e ausência de cortes.
Como funciona a escleroterapia a laser?
A laserterapia utiliza energia luminosa aplicada diretamente sobre o vaso, aquecendo a parede da veia até provocar seu fechamento. O procedimento é não invasivo, geralmente indolor, requer poucas sessões dependendo do caso e tem baixa incidência de manchas se forem seguidas recomendações como proteção solar.
Quanto custa um tratamento de escleroterapia?
O valor da escleroterapia varia conforme a região, quantidade de vasos tratados e a técnica utilizada (glicose, espuma ou laser). Procedimentos podem ser realizados tanto em clínicas privadas, com custo variável, quanto em unidades do SUS, conforme a portaria do Ministério da Saúde. Recomendo sempre consultar um especialista para orçamento preciso e conhecer alternativas modernas.
